sexta-feira, 12 de outubro de 2012






 
  •                    Os Abutres da Educação



·                          Sem querer fazer discurso ou proselitismo, não "sou politicamente correto" e nunca vou ser. O  curioso  é que quando assisto fatos que ocorrem  na educação eles mais que falam, eles gritam insandecidamente dentro de mim. Ao chegar no C.E.M 304 de Samambaia, dia desses, deparei-me com os Abutres da educação, e de imediato lembrei-me de um termo muito usado na História do descobrimento do nosso Brasil, um verbo que sempre suou como enxofre,exploração,roubo, indiferença aos mais necessitados e essa "EXPROPRIAÇÃO" se dá e muito no aluvião, no ouro que está à vista, ou seja, no que está mais fácil. 
·                         Muito bem, o que isto tem a ver com os Abutres da educação? Tudo, veja:  Passamos anos formando nossos meninos, ideologizando,ensinando,humanizando e no final vem uma instituição que não teve nenhum compromisso com a formação do nosso aluno e se apropria escandalosamente de tudo que foi preparado intelectualmente e socialmente se desfaz a troco de que ? Que interesse está por traz disso? .  Dentro de uma realidade adversa dos alunos é quase que impossível haver mobilidade social, porém ao longo dos anos nós professores nos adequamos na perspectiva que a própria condição econômica, familiar, educacional oferece. E como nos tempos áureos  da colonização davam  espelhos em troca de Ouro- aqui ofereceram o que? 50% de bolsa para os meninos que certamente vão fazer parte de suas estatísticas de aprovados na UNB- como disse uma ingênua professora do nosso quadro, "eles(ALUB), estão contribuindo com a nossa escola  ensinando a preencher um gabarito".  A insígnia professora, até hoje não percebeu o modelo de prova adotado pelo ENEM, e pela prova  BRASIL e outras avaliações que o MEC (Ministério da Educação e Cultura ), promove na escola pública. 
·                          O grave é que um dia letivo é suprimido por uma prova de avaliação dada por uma instituição capitalista, usando estrutura pública, material humano pago pelo Estado e o que é inaceitável,  submetendo nossos alunos  a uma avaliação meramente excludente onde poucos  vão enfileirar e engrossar as estatísticas do  ALUB e os demais descartados como lixo. 





                 
       Professor : WILSON GREY
                         





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